Bienal do Livro

Bienal do Livro começa nesta semana com mais de cinquenta lançamentos

Uma das principais atrações será a youtuber Kéfera Buchmann; expectativa de público é de 700 000 pessoas

A 24ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa nesta sexta (26) no Pavilhão do Anhembi, em Santana. Durante os dez dias do evento, o local deve receber cerca de 700 000 visitantes. Os 280 expositores vão realizar mais de cinquenta lançamentos. A feira também trará novidades de serviço em seus 85 000 metros quadrados, principalmente para aqueles que pretendem passar o dia inteiro caminhando por lá (a média de duração da visita é de quatro horas por pessoa).

A praça de alimentação será ampliada e dividida em dois pontos, e o pavilhão disponibilizará seis ilhas de recarga para celular. Nesses locais, playlists criadas no serviço de streaming de música Spotify tocarão canções ligadas ao universo da literatura. O investimento total no evento é de 34 milhões de reais. “Fizemos encontros com vários blogueiros influentes na área para entender quais mudanças deveriam ser realizadas para aumentar o interesse do público”, afirma Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro, a organizadora do evento.

No campo literário, a Bienal de 2016 terá doze ambientes, a exemplo do Espaço Cordel e Repente, criado para os interessados em cultura nordestina. O local contará com a presença de Klévisson Viana, autor do livro O Guarani em Cordel, finalista do Prêmio Jabuti de 2015 na categoria adaptação. Outra aposta para atrair o público são os lançamentos de “booktubers”, os donos de canais de vídeo de sucesso no YouTube. Vários deles são considerados porta de entrada para adolescentes na literatura.

A maior estrela entre eles, Kéfera Buchmann, vai autografar seu novo livro, Tá Gravando. E Agora?, na Arena BNDES, a principal do Pavilhão, no dia 1º, às 17 horas. Outra que deve causar burburinho é Bruna Vieira, que apresenta a HQ O Mundo de Dentro, elaborada em parceria com a ilustradora Lu Caffagi, no dia 4, às 17 horas

fonte: Revista Veja